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Coral dos Canarinhos de Petrópolis canta na abertura do Festival Literário Internacional de Petrópolis

Frei João Zechinatto
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01/05/2024
Coral dos Canarinhos de Petrópolis canta na abertura do Festival Literário Internacional de Petrópolis

No feriado do Dia do Trabalhador (01/05), o Coral dos Canarinhos de Petrópolis cantou na abertura da Primeira Edição do Festival Literário Internacional de Petrópolis (Flipetrópolis). Este evento é fruto de uma bela iniciativa do Ministério da Cultura com a Prefeitura de Petrópolis e conta com o apoio de empresas da iniciativa privada via Lei Rouanet. O tema desse primeiro Flipetrópolis é “arte, literatura, educação e liberdade”.

O Evento ocorre no Palácio de Cristal, no centro histórico da cidade de Petrópolis, e conta com mais de 250 escritores nacionais e internacionais que poderão fazer um intercâmbio de ideias e expor seus escritos à população local e também aos vários turistas que estão na cidade para prestigiar o evento. A participação em todas as atividades do Flipetrópolis é totalmente gratuita. Além de escritores de renome como Leonardo Boff, Frei Betto, Ailton Krenak, Conceição Evaristo e Scholastique Mukasonga; também autores locais e iniciantes terão a oportunidade de apresentar suas obras e divulgar seus trabalhos.

A abertura do Flipetrópolis ocorreu no Auditório 1, uma tenda construída nos jardins do Palácio de Cristal. O Coral dos Canarinhos, coro de meninos mais antigo do Brasil, teve a honra de representar a cultura musical da cidade de Petrópolis para um grande público que veio prestigiar esse evento. Presença ilustre na plateia era o Presidente do Supremo Tribunal Federal, o Ministro Luís Roberto Barroso, que juntamente com o desembargador do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, Gustavo Grandinetti, fizeram a primeira fala desse Festival Literário.

Os Canarinhos, regidos por seu Maestro Marco Aurélio Lischt, fizeram uma apresentação de músicas folclóricas e da cultura popular brasileira, entre elas, destaque para “Berimbau” de Baden Powell e Vinícius de Moraes; “Andanças” de Paulinho Tapajós e Danilo Caymmi; e encerraram a apresentação emocionando a todos com “Aquarela do Brasil” de Ary Barroso.

O Flipetrópolis, que teve início no dia primeiro de maio, ocorre até o primeiro final de semana deste mês com uma rica programação cultural que visa propagar a escrita e a leitura como chaves fundamentais para a transformação da realidade. Resume tal questão a fala da escritora ruandesa Scholastique Mukasonga, sobrevivente do genocídio ocorrido em Ruanda no ano de 1994, no primeiro dia do Festival: “Não é reconstruir um país pelas estruturas o mais difícil, mas sim o seu povo, essa é a reconstrução fundamental. Eis a missão da escrita e da palavra! Fomentar a construção da nossa alma”.